sábado, 16 de junho de 2007

Ariano Suassuna

Um defensor da cultura brasileira, já foi chamado o decifrador de brasilidades, completa neste dia 16 de junho, 80 anos de vida, este é um homem que podemos com certeza afirmar Faz a Diferença !!!


É considerado o maior prosador vivo da Literatura Brasileira, conhecido e respeitado no mundo inteiro.



Ariano Vilar Suassuna, nasceu em 16 de junho de 1927 na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, advogado, professor, teatrólogo e romancista. Membro da Academia Brasilera de Letras, eleito em 3 de agosto de 1989 para a Cadeira n. 32, foi recebido em 9 de agosto de 1990, pelo acadêmico Marcos Vinicius Vilaça.
Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967) e nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o "Movimento Armorial", interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina do Barroco ao Armorial" e com uma exposição de gravura, pintura e escultura.


Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971), laureado com o Prêmio Nacional de Ficção conferido em 1972 pelo Instituto Nacional do Livro; e história d’O rei degolado nas caatingas do serão/Ao sol da onça caetana (1976), classificados por ele de "romance armorial-popular brasileiro".

Obra TEATRO: Uma mulher vestida de sol (1947; publicada em 1964); Cantam as harpas de Sião, ou O desertor de Princesa (1984); Os homens de barro (1949); Auto de João da Cruz (1950); Torturas de um coração, peça para mamulengos (1951); O castigo da soberba, entremês popular (1953): O rico avarento, entremês popular (1954); Auto da Compadecida (1955; publicada em 1957); O casamento suspeitoso (1957; publicado em 1961); O santo e a porca (1957; publicada em 1964); O homem da vaca e o poder da fortuna, entremês popular (1958); A pena e a lei (1959; publicada em 1971); Farsa da boa preguiça (1960; publicada em 1973); A caseira e a Catarina (1962); O santo e a porca. O casamento suspeitoso (1974).
FICÇÃO: Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971); História d’O Rei Degolado nas caatingas do sertão (1977).


OUTRAS: É de tororó, em colaboração com Capiba e Ascenso Ferrera (1950); Ode (1955); Coletânea da poesia popular nordestina (1964); Iniciação à estética, teoria literária (1975); O Movimento Armorial (1974); Seleta em prosa e verso (contendo quatro peças inéditas). Organização, estudo e notas do prof. Silviano Santiago (1975).

2 comentários:

Anônimo disse...

UM EXEMPLO DE AMOR PELO QUE FAZ !!!!!!!!!!!!

Faça a Diferença !!! disse...

Patricia,
Concordo plenamente contigo, Ariano Suassuna, é um exemplo de amor pelo que faz!!! É um lutador acima de tudo, pela cultura brasileira. VIVA Ariano, Ariano VIVA...